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Você sabe identificar uma crise de pânico?




Não raro, recebo em meu consultório, pacientes com queixa de surgimento de alguns sintomas, os quais estão deixando-os bastante preocupados, principalmente por não saberem do que se trata. "Dra, eu acho que estou enlouquecendo", alguns relatam.


Muitas vezes, esses sintomas surgem "do nada", podendo até o paciente estar em um estado de relaxamento, quando, de repente... Começam os sintomas.


E quais seriam eles?


- Taquicardia e palpitações: o coração começa a bater muito rápido, parecendo até que vai sair do peito;

- Tremores, principalmente nas mãos;

- Sensação de "frio na barriga";

- Formigamento nas mãos e nos pés;

- Inquietação: o indivíduo não consegue parar de mexer as pernas, se estiver sentado, ou de andar, se estiver em pé;

- Suor frio;

- Tontura;

- Sensação de desmaio;

- Falta de ar;

- Sensação de "bolo na garganta";

- Dor no peito, que pode até parecer um infarto;

- Desorientação, ou sensação de estar desconectado com o ambiente;

- Sensação de que algo terrível está prestes a acontecer;

- Choro incontrolável e sem nenhuma causa aparente


Esses são os sintomas mais comuns, mas muitos outros também podem ocorrer.


Quando essas crises de pânico passam a se tornar muito frequentes, o paciente começa a viver com medo de ter uma nova crise, e isso leva a um estado de ansiedade crônico.

A pessoa passa a evitar situações corriqueiras da vida, devido a esse medo de que a crise comece e ele não consiga controlá-la. Isso tem um impacto negativo muito grande na vida do indivíduo, no que diz respeito ao convívio social, relacionamento familiar, desempenho no trabalho, na vida acadêmica, e também na sua saúde física.


É importante ressaltar que, antes de afirmar que o surgimento dos sintomas seja decorrente de uma crise de pânico, deve ser realizada uma investigação clínica cuidadosa, para que tenhamos certeza de que não estamos, de fato, diante de um infarto ou AVC, por exemplo.


Se você está apresentando os sintomas acima, procure um psiquiatra, para que seja realizado o correto diagnóstico e proposto o tratamento adequado. Psicoterapia também é uma importante parte do tratamento.


Não sofra sozinho (a)! Busque ajuda!


Dra. Fernanda Dionísio

Psiquiatra







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